quinta-feira, novembro 10, 2005

Tique taque tique taque... tique taque... em segredo
Enrolado e desenrolado à volta do meu pescoço e ansioso por toque do próximo momento
Desenlaço em direcção ao ti, fundindo as articulações com os ossinhos sedentos de contacto
E suspiro as nuvens de saudade que carregam uma chuva pesada que se abate sobre mim

Dedico-me. Não volto atrás. Não. Atiro-me. Estou de olhos cerrados face à tua ausência.
Urgente, o desejo da alma. Urgente, o calor do corpo.
Escrevo em letras de seda o teu nome a todos os segundos que inspiro
Estilhaço todas as esperanças de tédio que alguma vez pudéssemos ter


Gostava de escrever muito mais. Mas temo ser intenso demais.


Encontro isto no baú das últimas 2000 horas...

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