quinta-feira, janeiro 21, 2010

Uma gravata mortal

Eram exactamente 3:33 do dia 11 de Novembro. Algo de estranho acontecera no mundo. De repente, num súbito instante toda a gente que usara gravatas tinha morrido. A estatística era incrível: 5 milhões de pessoas em todo o mundo tinham misteriosamente asfixiado até à morte. No Japão onde já era dia, era o caos; os metros circulavam cheios de corpos inanimados e era a histeria colectiva nas ruas. Na Europa montes de mulheres acordavam com os seus maridos mortos ao seu lado na cama. E nos Estados Unidos, milhares de aviões caíam simultaneamente do céu, devido ao facto de pilotos usarem farda com gravata.

Mas não era a única coisa que acontecera. Essa manhã começara também com uma estranha quebra acentuada de temperatura em todo o hemisfério norte. Nevões fortíssimos ocorriam nos países ocidentais; em misterioras tempestades que se desenvolviam do nada.
À medida que o dia ia progedindo, muitos negócios e lojas resultavam em tragédia, pois os empregados e os patrões ao vestir a gravata, morriam instantaneamente de paragem cardíaca. Porquê: ninguém conseguira explicar, mas já haviam milhares de pessoas na rua pela manhã a falar que era" o fim do mundo", o "dia do julgamento final", "o apocalipse", etc. Curiosamente, nenhum padre morrera nesse dia, nenhum sem-abrigo, nenhum desportista, nenhum enfermeiro, nenhuma prostituta, nenhum nadador salvador.

No dia seguinte algo ainda mais de estranho acontecera. Milhares de pessoas tinham morrido durante a noite, e a causa não era aparente. Horas mais tarde, descobria-se que tinham morrido ao ter um orgasmo. Assim, morriam milhares de prostitutas, casais, jovens, mas nenhuma criança, nenhum bebé, nenhum piloto de avião e quase nenhum padre.

(Continua em breve)

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