domingo, agosto 15, 2004

O tempo de Zírio

Subtil foi, é a tarde
A pergunta. O mistério do universo chegou até nós.
A criança sorriu. Dizer o dito e o desdito.
O amor tão belo! Toques de ternura, ingenuamente perdidos..
A moca de ser e estar entre todos conectado.
Beijo natural.

O limite do ilimitado, jogo da vida, folhas rasgadas arrancadas ao tempo.
E nós temos tão pouco.. tempo
Para ser feliz...

O tempo da vida. De uma vida.
Ingénua. Arte. Espírito de nos tocarmos.
Como magos enfeitiçados! Num pedestal de fantasia!
Sonho manifestado do coração que nos pede!
Revisto numa caneta que te escreve
O papel que te sorriu. Um olho que acena.

Gesto branco.
Cor de saber de cor.
Condugar. Nós.
Vós.
Feedback. Como os instintos.
Porque é recíproco.
Porque implica dois.
Duas faces do mesmo espelho.
E faz-se aí união, comunhão!

Gira tudo à volta do mesmo.
Porque na vida só há esse mesmo.
O guardião.
O mago e o príncipe.
Os sinos de uma igreja.
Os acordes de um piano.
A mão que te extendo tão quente

O dia que nos conhecemos.
Suspensos.
Tribalmente em extâse.
Belo, belo!
Extendo-te uma vez mais a mão, QUENTE!
Forma de ser.
Forma de amar.

Written on 07/08/2004

Encontrei um dia, uma folha arrancada ao tempo, que dizia "aperfeiçoo o fim de amar", enquanto um pequeno cachorro branco passava, no meio de muita gente em sintonia, talvez com amores perdidos pelo meio... a quem dedico o poema.



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