quinta-feira, agosto 04, 2005

Poema bradado aos céus

E os céus bramam todo um regime de sonho
Quando os azuis se entrelaçam com os nossos desejos de um abraço maior
Regresso ao campo, estendo-me e deixo-me cair
Suspiro e verifico a luz que emana do céu

É energia eléctrica!
Que nos aquece e nos dá consciencia divina!
Alarmado por tanta alegria derreto-me contigo em braços húmidos e lunares
O beijo simbólico de imenso amor que sentiria por ti se estivesses agora aqui

Shhhh...
Ouço as borboletas a cantar, os elfos a bradar de fazerem amor
As campainhas do destino ecoam a melodia mágica da floresta do dia de amanhã
Na manhã em que o futuro nasce como todas as cores intensas e irrisdescentes de uma nova esperança

Paz,paz,paz,paz para ti
Abraça-me e seremos como irmãos unidos pela luz da vitória
Tamanha bravura tens aí em ti por descobrir!
Tanto amor está entre nós por descobrir igual rapariga

Ecos da minha mente que dançam com a tua
Imaginação que trazes em ti fértil, pagã, doce como uma acucena imaculada e rebelde
Belíssima como a tua tez incrivelmente a mais perfeita de suavidade que jamais vi
Tal é talvez o desejo único de minha vida de a tocar e mergulhar em beijos

3.08.2005

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1 comentário:

Anónimo disse...

Dos teus mais belos poemas...aahhh...inspirador!

Abraços.