quarta-feira, janeiro 04, 2006



No carvalhal sento-me a sós contigo
Debruçado sobre o muro
Escorrido por musgo verde-húmido
E o vasto nevoeiro que irradia um ar de divindade abandonada

Derramo as lágrimas de mel sobre o rio
da ponte velha, sob o arco antigo das memórias
O mural cravejado por dor e solidão
A alma penada, suplicando, por algo

Escorro das mãos um choro
Escorro das mãos um sonho que gostava de viver
Mas talvez não o queiras
Eu sei, eu dei-te e dou-te a mão fria

Um sonho que foge
A sete pés, a oito ralés
E às nove da manhã já sofria de amor
No sítio verde e natural do costume

A ponte velha sob o rio...



Para vocês meus velhos e caros amigos
Com todo o meu coração

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