Beleza infinita
Atente-se numa pequena e curiosa análise da perspectiva metafísica que podemos ter perante as pequenas coisas da vida como por exemplo a música.
Repara-se numa qualquer coisa da vida. Por exemplo, música. Na perspectiva, divina e sublime, da música. Em que tudo é infinito.
Podemos certamente ver a música, seus sons e melodia, ritmo e harmonia, como infinitamente belos.
E podemo-la ver como sensual, ou a sua vertente melancólica, ou a vertente obscura, também cada uma destas como infinita, não? (infinita e por conseguinte divina)
Ok. Poderiam ser todas infinitas e já agora pergunto: poderiam ser quantificadas??
Mas sendo assim cada uma delas nem seria infinita pois teria que perfazer os seus 100%!!
(já acabo este tonto pensamento matemático!)
Poderia dizer que certa música tem os seus 30% de sensual, 20% de sentimento de mistério , 40% de alegria mais uns porcentos de outras coisas?
Pois. Paradoxo! Talvez antes cada percentagem tenda para zero; e como TUDO a música pode conter, seria essa a única maneira de o somatório dar 100% (ou 0%, penso eu, já confuso, infinitesimalmente). Será??
Passo então a concluir algo coerente.
Se a música for então infinitamente bela (e infinitamente uma série de outras infinitas coisas) poderia então deduzir que tamanhas percentagens não fazem sentido (pois nem tudo na vida é matematizável!) E nem tudo na vida tem que ser coerente sobre uma óptica racional. Mais, o divino, por ser INFINITO e INFINITAMENTE toda a série de INFINITAS COISAS é feito de paradoxos. Paradoxos esses mal compreendidos (e ainda menos vividos) se queremos aplicar os esquemas da mente rígidos, típicos da nossa sociedade.
Sociedade que então nos impede ou sendo mais optimista, nos dificulta a opção de vermos INFINITA BELEZA nas coisas da vida.
Basta só escapar a tais padrões já estabelecidos.
Basta não pensar.
E surge então a infinita beleza (e tudo mais) da vida. Por si só.
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