O futuro é lindo, eu já lá estive em dias cinzentos em que não sabia o que fazer.
Naquela terra distante, onde a solidão já não mora, mas nem o desejo e intento.
O mar que então cobriu terras que outrora habitavamos.
E aqui senti. Logo, aquela sensação de deja vu, entre mim e o burro que em frente pairava.
Eram heras azuis que trepavam. Relampâgos de mística beleza. Cautelosamente, arriscavam subir pelo tecido longo e delicado de pérlea beleza que trazias vestida.
Era o dia que davamos as mãos e alguém nos chamava criança.
Sério, decidi declamar algo. Cantar! Pular! Sorrir..
E no instante de um momento ao qual não ligava, algo surge. Qual tempestade do coração, qual tentativa de colocar a mente num momento de sagrada emoção! Não, apenas queria disfrutar a simplicidade de ver a cara de alguém sorrindo também.
O vento soprava imponente, memorial de fantasias aqui poeticamente manifestadas quase como divina comédia, pupupar de almas encontradas em extâse pura.
Futuro lindo. Presente indelevelmente dado.
Terra distante agora tornada o nosso recanto.
1 comentário:
hoo..mesmo lindo o poema!
Também queria eu estar nesse sitío onde a solidão não me invadisse..
Mas por vezes a vida tem destas coisas.
parabéns gostei!
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