terça-feira, outubro 17, 2006

Silence...



às vezes juro querer dormir pa sempre
um espaço, um silêncio
daqueles que me fazem beijar-te toda
o intermitente momento
tempo de espera que teima em não chegar
a paz
o gelo e os sonhos espelhados no mar
as gaivotas que voam e não voltam
o barulho ensurdecedor duma distância
coração gelado, denso, distante
que só se derrete numa cama acompanhado

não consigo fugir desta criancice
sabe bem o calor do abraço
os olhos que piscam e fitam eternamente
o fogo da alma ali tão perto, a um segundo
e agora a um dia
longe e só possível de ir por avião
os olhos élficos que não sabem o acaso
será que sabem o que eu sinto?
sinto o amor...

hoje iluminei a manhã
ouvi a voz dela e sussurei-lhe ao ouvido
hoje abracei a fantasia
e nela me deixei voar
de servitude, rendição e devoção
para que o princípe e a princesa se unam
vivam eternamente no castelo da luz


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2 comentários:

pichiapastoris disse...

Existem contos que se tornam uma realidade!

One disse...

belíssimo paulo! :)