Fúria Divina - José Rodrigues dos Santos

Provavelmente no último post, relativo à minha defesa das palavras de Saramago em Caim, fui também, tal como ele, demasiado cáustico e negativista. face à Bíblia.
Hoje, José Rodrigues dos Santos publicou Fúria Divina, um livro mostrando o lado do Corão em que apela à guerra contra os infiéis. De novo, o tema negativo e destruidor de mais um famoso texto religioso.

Pois, o importante é manter-se quer na Bíblia, quer no Corão, uma interpretação histórica do livro, assumindo que essas declarações punitivas e agressivas não precisam de ser aplicadas hoje em dia, e que podemos seguir apenas a parte positiva da Moral desses textos.

No entanto, não deixo de achar, tal como escrevi anteriormente, que estes dois textos estão demasiado anacrónicos, e são fontes de passagens apocalípticas e de apelo à guerra: vemos o resultado que estas têm!
Portanto, continuo a achar, e defendendo a liberdade religiosa e dos costumes Cristãos e Islâmicos, que os textos da Bíblia e do Corão são textos de um certo gosto mórbido pela destruição, algo que nunca nunca mostraria aos meus filhos!!

De uma certa maneira, e uma curiosa coincidência, José Saramago e José Rodrigues dos Santos foram os mensageiros dos perigos que as religiões contém, e da necessidade urgente da sua renovação: deitem fora os velhos livros sagrados e construam uma moral de Paz e Amor.

Continuo a defender a espiritualidade própria, mesmo que dentro dum contexto católico ou muçulmano, mas em defesa da paz e harmonia entre os povos e religiões!

Acreditar num Deus vingativo? Não Obrigado.

Não só no seu passado como actualmente as religiões mais separam os seres humanos do que os unem. Religiões que assim o são, não são precisas para nada. Aliás são indesejáveis. Basta seguirmos todos os conflitos que ainda hoje ocorrem em torno da religião. Tanta discórdia e separação, não obrigado.

Religião dum Deus vingativo e punitivo, não obrigado.
É preciso reinventar a ideia da espiritualidade. De criar um sentido de vida que seja positivo, próspero, cheio de amor e liberdade, sem essa necessidade de um Deus superior e controlador. Para mim não há qualquer necessidade desse Deus, pois já por si a natureza, o universo, e a vida são uma coisa belas e com uma certa magia!

Se Deus fosse um Deus amoroso, abundante, liberal, positivo e harmonioso, até eu o seguia. Agora um Deus punitivo, castrador, separador, intimidador, e até pouco divertido, não obrigado. Nesse sentido concordo com José Saramago e a sua crítica da Bíblia.

Eu cá sigo a minha própria espiritualidade; não preciso das religiões para nada!! Para a ética, sigo uma norma simples: aquilo que traz benefício para o indivíduo, sem prejudicio dos outros. Simples é defender acima de tudo, a paz, a liberdade, o amor, a prosperidade e a harmonia. É preciso mais alguma coisa?

E viva ao Amor.

Gripe A. Vacinas, não obrigado

A gripe A é outra coisa que considero um verdadeiro escusado.
É mais um negócio para as farmacéuticas que outra coisa.
Veja-se só pelas vacinas tão apressadamente aprovadas.

Afinal já nos esquecemos que uma gripe é apenas uma gripe?

Não vou tomar qualquer vacina. Se tiver a gripe, tive. Se não tiver, não tive.
E não me preocupa minimamente.

E que vacina é esta que é testada para o H5N1 (gripe das Aves) e é vendida como sendo testada para o H1N1, quando não o é. Que vergonha de comparação. E que vacina é esta que foi testada em tempo recorde? Nunca vi uma vacina aprovada em apenas 5 meses! É curioso porque só um teste clínico leva no mínimo uns 2 meses!
E que vacina é este que nem se sabe qual é o número correcto de doses, uma? duas?
É uma vergonha científica, a qual estraga o bom nome da medicina, e quer-se impor à força uma vacina para a qual não há mesmo segurança, diga-se o que se disser de contrário.
Está tudo feito de um modo estranho. Organização Mundial de Saúde, FDA, etc.

Já agora uso uma receita caseira. Quando adoeço, tomo um dente de alho partido em pedaços e engulo. Quando tenho dores de garganta ou gripe, funciona na perfeição, pelo menos para mim.

Comida e plantas geneticamente modificadas

Se a nossa civilização fosse muito avançada tecnologicamente e sobretudo eticamente avançada, então eu não me opunha aos organismos geneticamente modificados, até achava que poderiam introduzir vantagens e divertidas variações.

Mas perante a nossa sociedade movida pelo lucro, que corre apressadamente para introduzir toda e qualquer invenção em prática, sem a necessária pesquisa e testes, a troco de modas e falsas esperanças, então eu sou firmemente contra a introdução dos OGMs na natureza.


Rosas azuis, peixes transgénicos, milho transgénico, até o arroz resistente à seca.
Oponho-me devido aos riscos que, como biólogo molecular, sei existirem.

Acho que a permacultura /agricultura biológica, deve ser a opção a seguir. Não os OGMs.


Este risco faz-me olhar para os rótulos, e negar firmemente a comida geneticamente modificada.