terça-feira, janeiro 06, 2004

O futuro da sociedade 2

Continuando a reflexão anterior, iniciada num post anterior, constátamos o mundo actual, sufocado de tecnologia, esta muitas vezes positiva pois tornou-se o conforto do nosso lado e em especial o disseminar do conhecimento e informação, do conceito chamado "network" que ainda acalenta as esperanças da muitos (diria da humanidade) de virmos a viver uma utopia (ou de pelo menos resolvermos os problemas da pobreza, ignorância e da solidão/tristeza humana)

No entanto, a nossa cultura vive também de drogas (talvez não tenha a humanidade toda vivido?). E não me refiro ao alcool, tabaco e outros compostos ilegais apenas. Principalmente ao sofrego apego humano à felicidade satisfeita de fora de si mesmo. São as televisões, a "epidemia" lusitana dos telemóveis (quando os tugas se queixam de n ter mto dinheiro já sequer para comer ou sustentar os filhos), os cds, cds, cds, jogos de computador, enfim uma panóplia de coisas feita e pensada em *acrescentar* prazer ao humano que já devia ter derivado prazer se si próprio em vez de o substituir (perde-se aos poucos a alma humana e perde-se o bom viver de sociabilizar com os amigos quando o PC ou a TV substitui tal coisa).

Assim, analisemos vários tipos de sociedade no planeta (como modelos da nossa reflexão abstracto-experimental).
1-Temos países muito desenvolvidos como os nórdicos (canadá, islândia, paises escanináveos e holanda).
2-Países em vias de desenvolvimento ou já em desenvolvimento mas sofrendo fortes problemas sociais, de educação e de desemprego, como os países africanos, os da américa do sul e latina e porque não Portugal (será assim tão diferente a vida em São Paulo no brasil e em Lisboa? (excepto claro o tamanho da cidade)). Estes teriam a vantagem de o povo ainda não ser frio e perdido no materialismo excessivo que uns estados unidos ou uma inglaterra já incorreram. Povos se calhar não muito preocupados com o desenvolvimento do país mas felizes nas pequenas coisas da vida.
3-Os outros restantes estariam numa posição intermédia ("países de segundo mundo"?); não teriam uma qualidade de vida invejável como os dos nórdicos, e estariam ainda presos nesta horrienda trama da sociedade do capitalismo selvagem, problemas de desemprego e de educação, e tal.
4-Um outro tipo seriam as tribos. Bem à parte da nossa "sociedade ocidental" no qual os primeiros grupos fazem parte, devotados mais à vida simples e em harmonia com a natureza. (Ainda ingénuos? Ou uma escolha acertada?)
5-Talvez outros como a China e a Índia mereçam uma separação, pois sendo sociedades milenares (bem mais antigas que as nações europeias ou americanas) observamos outros costumes e sim uma tendência maior para esse lado espiritual que talvez tenha permitido sustentar o país ao longo de milénios (talvez os ocidentais devessem aprender certas coisas desses lados de leste..)
O Tibete poderia ser um caso à parte, um extremo desta escala, mas não compartilho completamente dos seus ideais. Embora considere esse voltar-mo-nos a nós próprios uma cois fulcral e maravilhosa, talvez ambicione como todos os meus antecessores ocidentais a uma coisa maior (e não poderia ser essa ambição a minha própria extinção?)

Assim, reflectindo um pouco sobre estas culturas (livros são boas coisas embora visitar os países ou conversar com um "indígena", seja ele holandês, tibetano ou peruano, seja uma forma de conhecimento mais imediata e facil- e melhor visitar ainda essas culturas, mas as viagens são caras, sim, concordo)

Já me alonguei demasiado esta tarde. Ainda me canso de tanto pensar! Mas seriamente, conclusões neste tema são sem duvida inspiradoras a melhorarmos algo em nós e incentivarmos o mesmo em outrém.
Talvez para breve continue a reflexão...



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