terça-feira, maio 17, 2005

Tempestades emocionais ecoaram longas horas de amargura e espera mas hoje até a luz do dia pareceu querer-me sorrir com algo

Ruge o leão como qualquer coisa mais
Quando a tua lâmina arranha-te mais que em qq outro dia
É aí nesse momento que a vitória canta lágrimas de dor, dor, doí!
E moi moi esse amor que escondeste! Mói constrói descontrói esse amor que enterraste!

Pois é enterro da gata e se quiseres ir à gata tens que trabalhar
E passei assim toda a semana a esforçar-me a ir de manhã cedo e regressar tarde do meu trabalho de doutoramento!
E onde tive eu o amor?
A vida não foi fiel para comigo? Apatecia-me meter Deus numa nave espacial e mandá-lo po CARaLho!

E regressa tu, guitarra, tu! tez branca de surrealidade que te reencontrei
Tu amor de loucura, mais uma no meu extenso rol de não correspondência
Canto laivos no fundo do mar e pedras no profundo do altar da alma
E rugo aí obscurecido pelas nuvens da minha paixão, trevas da minha redenção...

Fura fura até romper
Tanto moi que até empedreja
E raios e corriscos se o mundo não se levantar
Pois naquele momento eu delicadamente me vou emocionar

É o fim, é o final desta longa lánguida estrada de luz
O tunel mostrou a solidão e como deveria eu devotar-me às mais diversas causas
E eu prometo afogar-te de suavidade num leito de açucenas e amores perfeitos
Na noite em que todas as velas ecoaram a mais bela e élfica balada celta

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3 comentários:

Ric Jo disse...

Andas triste Pires...?

Anónimo disse...

Naa. Foi um desabafo num dum dos dias que tinha chegado da queima. Sabes como é! ;)

Temos que combinar umas guitarradas amigão...

Ric Jo disse...

Parece que os acordes teimam em não saír, mas não nos esqueçamos que... "I heard there was a secret chord, that David played and it pleased the Lord..." Ele há-de saír! Mais cedo ou mais tarde! E quando o fizer, será como antigamente... a bombar! ;)

Abraço