Estou prestes a morrer
sinto tudo a minha volta a gelar
a transformar-se e a metamorfosear-se violentamente
sinto um vento tempestuoso que sopra la fora
arrasta e arranca tudo à sua passagem e mesmo as ingénuas estúpidas pessoas
sinto esse gelo e nao sei que fazer
sinto-me prestes a desintegrar por dentro
caminho, caminho, caminho
triste, deixando lágrimas pelo percurso
olho e escuto este silêncio abrasador que se abate
diz-me: ... olha as árvores, ... olha os cães, ... olha os passáros ...
olha como eles vivem e diz-me se não há uma solução
talvez eles nos tenham uma lição a dar
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