segunda-feira, outubro 17, 2005



Parte-se, quebra-se e cola-se. Com super-cola 2. Os dois enroscados.

Paragráfos dos abraços. Agrafados os lábios e conjugados os cabelos.
Matiz reticulada. De veias e da pele estendida uma sob a outra. As roupas e as mãos. Viajando pelos sonhos matizados em texturas emocionais.
Gosto tanto de tocar na tua sensibilidade! De deslizá-la e de texturizá-la. De apertá-la e enfeitiçar uma intensa bondade a cura.

Quero fazer uma pintura contigo.
O sabor de um bolo de vivências corporo-sensoriais.

Morphogénese de uma nova união. Agitando-se. Contraindo e afirmando-se.
Aproximando-se. Um comboio veloz. A todo o vapor. Lento e tântrico.

Como vamos pintar os nossos corpos?
De azul e negro?
Verde e tons de violeta e preto?
De rosa e brancos salpicados e rabiscados?
Ou de um branco algodão estilo almofada?

Quero ir ouvir a música do arco. Datilografar uma história de amor contigo. Arcos que arrependem-se dentro de mim. Miam e cintilam de sonho.

Onde faço o paragráfo? Esta vida é tão triste com um acorde de piano.
Nunca mais quero perder isto. Rosa com pétalas. Pergunta o sim, pergunta o não.
Depois do ardor rosa do teu corpo, como uma rosa suave em plena primavera da vida sei que a resposta é um sim eterno. Hei de pintar o teu corpo nas cores indescritíveis da alma.

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