Parte II
Dois bonequinhos brincam
Devaneios nos lençóis brancos da cama.
Surge espasmo de músculo a músculo e barriga com barriga.
E deslizam.
Para dentro um do outro. E com sabor a chocolate.
Segredam-se ao ouvido e com as suas línguas de ercarnado vivo lambem a doce saliva que trocam.
E enrolam-se nos lençóis embrulhados como um molhe de algodão e como origamis coloridos em amor.
O beijo dela era um papiro belamente escrito com um poema que ela sentia.
Ele ficou ainda mais apaixonado. Levianamente louco!
Os apendices abraçavam-se, degladaviam-se nas suas alegrias mágicas. Flutuavam no corpo um do outro como se nas nuvens se tratasse.
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