Libertar a burocracia. Reutilizar, recuperar e reciclar têm que ser palavras chaves
Com todo o respeito que tenho por qualquer pessoa, não tencionando estar aqui a tecer nenhuma crítica (até porque não tenho prova), a Universidade do Minho, conceituada instituição que supostamente promove a educação e que prima por tentar levar ao progresso da sociedade, enterra computadores já fora de uso, que poderiam ser doados ou vendidos a quem precisa.
Além de poluirem imenso os terrenos e o ambiente em geral, este acto (feito à noite, para não suscitar descobertas) é um crime de gestão de recursos. Seria mais sensato que não houvesse burocracias nem despachos e esses computadores ultrapassados pudessem ser doados gratuitamente.
1 comentário:
Isto e' um verdadeiro problema realmente Paulo. Aqui no Trinity College em Dublin o nosso tecnico de laboratorio esta a ter grandes problemas para se "livrar" de uns computadores antigos.
Por acaso nunca tinha pensado muito bem nisso mas para onde vao todos estes computadores?
Aqui em Dublin (e sera talvez europeia a lei) a legislacao obriga a qualquer vendedor de um electrodomestico novo e' obrigado a levar de volta, de forma gratuita, o velho electrodomestico que substitui, e e' responsavel pela sua correcta eliminacao. Na verdade, o responsavel e', na lei, toda a gente da cadeia, desde o utilizador inicial ao que os enterra.
Diz-me tambem que ha empresas especiais que tratam destes casos mas como os computadores sao muito antigos e nunca foram substituidos na altura agora, por causa da burocracia, ninguem quer ficar com eles ou recolhe-los. O coitado do rapaz bem quer fazer as coisas bem feitas mas nem o deixam!!
Ele falou-me que na China ha pessoas a trabalhar sem condicoes nenhumas a destruir e enterrar partes de computadores e outros equipamentos electricos. Isto e' um verdadeiro risco para a saude destas pessoas. Assim, ele acha que um bom aterro, bem planeado, sempre e' melhor que isso, pois pelo menos se for bem organizado sabe-se bem o que se tem em dado local. Se bem que para mim tambem e' uma ideia um pouco absurda andar a enterrar lixo...
Abraco,
Helder
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