domingo, julho 02, 2006


Um copo de kristal

Eztrema melancolia
do mundo como se fosseum copo de água prestes a transbordar
eztrema melancolia
como se eu fosse um copo de kristal prestes a partir

delicado como a pétala rasgada dum amor-perfeito
contendo uma lua em mim que grita intensos uivos de paizão e intensidade
o mundo dissolvendo-se
em aparas de lápis de cor

a pintura borratada por emoções catatónicas
e pôres-dos sois surreais pintados quando fecho os olhos
os meus pés erráticos por se porem a andar e encontrarem os teus!
mas tu nao estas em lado algum, eu estou como todos a caminho da Morte

e a Vida ama tudo e todos om a sua intensa compaizão
faz derreter o meu coraçao de intensa humildade
que agora é um pudim a derreter-se de calor e desejos humidos de sensualidade
e esborracha-se solitário ao sol, quando o coloquei num mural junto ao rio

e o quanto me rio da nossa miséria!

e os meus olhos nao conseguem abrir-se mais que isto
estou com sono, estou cheio de sono
as marés e o ar brutalmente quente de guerra
os meus dedos minúsculos a pensar magicamente em paz

os corvos brancos voam
as pombas vão e voltam
à minha mão e a minha mãe sorri
os lábios doces, fechados em pacífico silêncio

Tlim, tlom!
escuro, brilhante, escuro, brilhante
a ingénua criança olha-me através do espelho no comboio
ri-se, ri-se, ri-se! e corre...






Amar
Com os nosso corpos, mentes sonhadoras e almas


Na vi
da acredito que não temos ninguém
Não fosse a palavra *ter* sinónimo
de posse
E portanto solitários como somos é rí
diculo quando vemos o mundo como é
Tu
do deveria ser apenas amor, um abraço quente de ternura



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ma.gnolia squidoo newsvine live netscape tailrank mister-wong blogmarks slashdot spurl

1 comentário:

One disse...

bonito...só não entendi bem a metáfora do pudim esborrachado ao sol :)

mas gosto dos teus poemas, e recebo a tua mensagem.