De entre os meus braços solto um grito
Todos os sons feitos natureza
Rasga a humanidade em mim existente
Risca-me do mapa e condimenta-me de fúria
A ira de viver feliz
Amor de querer romper com toda a nuvem negra
A nuvem que há muito nos oculta a luz
E daí reclamar o nosso mundo, de flores e poetas
Por isso, senta-te aqui!
Se queres mesmo ver o dia de amanha tens que lutar por ele
Está na esquina da nossa força de mudar
Na arte cristalina prestes a rebentar
E pinto, pinto, pinto, pinto pinto, pinto......
Reescrevo palavras sem lógica na esperança de compor algo
Raios e corriscos da alma
Raios... raios... fantasias
Kandinsky
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