sexta-feira, setembro 23, 2005

Joga um cubo nas mãos
Joga os intantes rodando-os e pode ser que sorrias
Agora também me pergunto como vou dizer isto
Às 22.23 de ontem tive o melhor momento
E entrou o Outono
É algo indefinido
É algo tão surreal que quase parece que estou imerso num sonho
É uma verdadeira caixa de pandora azul
Sopro-lhe e ela sopra-me
Mil e um contos de elfos
Voz de seda
Olhos amêndoa
Grotesca ou cor de lavanda
Milhares de pedacinhos de alma juntos
Sinto os meus a dissolverem-se neste longo rio
Sorrisos
Lágrimas
Sempre bela
As possibilidades de eu te ter encontrado
Eram tão remotas como as do cubo

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1 comentário:

Anónimo disse...

mas agora o teu poema deve ter fikado vazio de sentido, não?