quinta-feira, setembro 08, 2005

Todos os azuis se juntaram ali
No concordio dos deuses
Proclamando gritos de absolvisão
Caindo de toda a graça divina
Empunhando gestos de ternura
E declamando poemas de amargura

O rio dos sonhos corre forte
Após a chuva torrencial outonal
Dourando-te a alma
Agora brilhante e perfeita como nunca
Cantando e entoando dúvidas que nunca viriam a existir

Ecos entre cá e lá
Debaixo da beleza marvelea do céu nocturno
Entre o Douro e o Minho
Entre campos verdes e distantes
Entre sentimentos escritos, derramados e saudosistas

E nunca mais viria eu a sorrir tanto como hoje
Água, água e mais água
Duas borboletas que se encontram
Um bailado
Um abraço
Um risco nocturno a proclamar uma fantasia futura
Estou a adormecer de novo para o sonho



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3 comentários:

Anónimo disse...

:) Nao adormeças!.... mantem-te acordado... eu tou acordada (agora) ;)

Anónimo disse...

Nao acredito...tb estudas a ouvir Debussy e Bach... :) coincidência...

paulo disse...

!!! Como o sabes?!
:) é verdade.. são das musicas mais relaxantes