Todos os azuis se juntaram ali
No concordio dos deuses
Proclamando gritos de absolvisão
Caindo de toda a graça divina
Empunhando gestos de ternura
E declamando poemas de amargura
O rio dos sonhos corre forte
Após a chuva torrencial outonal
Dourando-te a alma
Agora brilhante e perfeita como nunca
Cantando e entoando dúvidas que nunca viriam a existir
Ecos entre cá e lá
Debaixo da beleza marvelea do céu nocturno
Entre o Douro e o Minho
Entre campos verdes e distantes
Entre sentimentos escritos, derramados e saudosistas
E nunca mais viria eu a sorrir tanto como hoje
Água, água e mais água
Duas borboletas que se encontram
Um bailado
Um abraço
Um risco nocturno a proclamar uma fantasia futura
Estou a adormecer de novo para o sonho
3 comentários:
:) Nao adormeças!.... mantem-te acordado... eu tou acordada (agora) ;)
Nao acredito...tb estudas a ouvir Debussy e Bach... :) coincidência...
!!! Como o sabes?!
:) é verdade.. são das musicas mais relaxantes
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